Arquivo da categoria: Saude e Bem-Estar

Vacinar é importante ?

14606520_229324487486734_7090738628382648751_n

Manter a carteirinha de vacinação atualizada é fundamental para a saúde do seu pet. 

De acordo com as “Novas diretrizes vacinais para cães – uma abordagem técnica e ética”,  publicadas na revista científica Clínica Veterinária, a vacinação ainda é o método de proteção mais confiável e eficaz contra as doenças infecciosas que acometem os animais. Além disso, quanto mais cães e gatos forem vacinados, maior será a proteção geral, pois a imunização em massa produz o chamado “efeito rebanho.” “Imagine se conseguirmos vacinar 80% da população. Aqueles 20% que não foram vacinados ficam protegidos porque estão no meio dos outros”.

ANTES DA INJEÇÃO

Para dar aquela picadinha, o veterinário deve fazer um exame clínico para verificar se o pet está saudável e apto a receber a vacina, pois qualquer problema, como diarreia, febre, infecções, vermes, pulgas e carrapatos, tem de ser tratado antes da vacinação. Os animais devem ser vacinados desde pequenos – 45 a 60 dias de vida – para criar anticorpos contra vírus e bactérias que causam doenças graves e fatais, como a cinomose, enfermidade viral com sintomas gastrointestinais, respiratórios, neurológicos e cutâneos. “Filhotes recebem inicialmente três doses de vacina com intervalos entre 20 e 30 dias. Na última dose recebem a antirrábica”,  Os mascotes com mais de quatro meses de idade devem receber anualmente a vacina antirrábica contra raiva, doença grave e sem cura manifestada por sinais neurológicos. Além das vacinas prioritárias, o veterinário pode indicar outras específicas, dependendo do histórico do bicho e da região onde vive. Em regiões mais susceptíveis à ocorrência da leptospirose (causada por diferentes bactérias e responsável por lesões e hemorragias nos rins e fígado), por exemplo, o animal precisa tomar o reforço contra a doença a cada seis meses. As principais vacinas são contra a giárdia (causada por parasita no intestino), a tosse dos canis (infecção respiratória aguda) e a leishmaniose visceral (doença grave transmitida pela picada do mosquito-palha).

QUAL A MAIS INDICADA?

Existem dois tipos de vacinas no mercado: as inativas, que são produzidas a partir do vírus morto, e as atenuadas ou modificadas, fabricadas com vírus vivos. As vacinas básicas são todas polivalentes, ou seja, protegem contra várias doenças. Para definir qual é a mais recomendada para o seu bichinho de estimação, o médico veterinário avalia aspectos variados como a idade do animal, seu histórico de saúde, a raça e grau de exposição a vírus e  bactérias, informação que está ligada ao cotidiano do pet.

As vacinas caninas são chamadas de V8, V10 e V11 e protegem os peludos contra as doenças: cinomose, coronavirose (transmitida por fezes contaminadas), hepatite infecciosa (doença viral com manifestação hepática e ocular), leptospirose, parvovirose (vírus que causa diarreia e vômito), além da influenza e do adenovírus, que são patologias virais do sistema respiratório. A principal diferença entre elas é que a V10 e a V11 contêm agentes protetores contra mais variações da leptospirose.

CUIDADOS DOS GATOS

Muitos acham que eles não precisam ser vacinados. Os felinos recebem inicialmente três doses da vacina polivalente (V3, V4 ou V5). A V3 protege os bichanos contra a panleucopenia (doença viral transmitida pelo contato com fezes e objetos contaminados), a calicivirose (infecção respiratória causada por vírus) e a rinotraqueíte (causa problemas respiratórios e alterações oculares). A V4 também previne a clamidiose, doença bacteriana causadora de lesões oculares. Já a V5, além das outras doenças, evita a leucemia viral felina (FeLV), sem cura e contraída pela saliva de animais contaminados. Além de todas essas doenças, gatos também devem ser imunizados contra a raiva, com reforço anual.

EFEITOS COLATERAIS

Os efeitos colaterais mais comuns das vacinas, além da sonolência, febre e inchaço no local da aplicação. “Nos casos mais leves de dor, você pode fazer uma compressa de água quente. A prostração passa em até dois dias. Mas se o animal tiver uma reação alérgica mais forte, é importante levá-lo ao veterinário”. “Alguns animais só adquirem a imunidade total quando recebem a terceira dose da vacina”. Um estudo feito na clínica veterinária da instituição de ensino mostrou que a incidência de reações adversas às vacinas é menor do que 1% e a frequência de efeitos graves é pequena. “O choque anafilático é o mais preocupante, pois o cão pode morrer se não for socorrido rapidamente”, alerta.

SUPERVACINAÇÃO X NOVOS PROTOCOLOS

A discussão sobre a vacinação excessiva vem sendo intensificada em todo o mundo. Veterinários temem o aumento do risco de reações adversas devido à exposição repetida dos pets a algumas substâncias e questionam os benefícios do reforço anual, já que muitas vacinas protegem por anos. Com isso, a Associação Mundial de Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA) recomenda o reforço das vacinas essências a cada três anos. Porém, para alguns veterinários, existem limitações que dificultam a adoção das novas recomendações no Brasil, como a falta de produtos monovalentes e o pouco acesso a exames laboratoriais sorológicos, que avaliam a quantidade de anticorpos protetores nos animais.

CAMPANHA PÚBLICA

No Brasil, apenas a vacina antirrábica é distribuída gratuitamente. A próxima campanha acontecerá no 2º semestre de 2013 e as datas serão definidas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de cada município. “Estados do Sul não participam, pois são considerados área controlada para a raiva canina, com exceção de 11 municípios do Paraná que fazem fronteira com o Paraguai”, explica Eduardo Caldas, coordenador da Unidade Técnica de Vigilância de Zoonoses da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Em São Paulo, a veterinária Maria Cristina Novo de Campos Mendes, chefe técnica do setor de vacinação do Controle de Zoonoses, diz que o município oferece 12 postos fixos para vacinação.

“A importância do exercício físico para os animais “

14717129_1201479719910386_1915804026933734785_n

14717129_1201479719910386_1915804026933734785_n 14656346_1201479653243726_542593970306828972_n 14479806_1201480186577006_4026635382911790702_n

O exercício não é apenas uma minúcia, é uma necessidade para manter o bem-estar físico e mental em níveis saudáveis. Essa é uma verdade tanto para você quanto para seu bichinho de estimação. E tal como acontece com as pessoas, a obesidade está se tornando um grande problema de saúde para os animais de hoje. A obesidade evita que os animais apreciem muitas atividades físicas, diminui a velocidade e resistência e tornando mais difícil para o seu animal de estimação lidar com o calor. Ela também está associada a vários problemas de saúde, tais como alterações artríticas nas articulações excessivamente sobrecarregadas, aumento do risco de ruptura de ligamentos, problemas de coluna, pressão alta, problemas cardíacos, diabetes, dificuldade respiratória, alteração da função hepática, aumento dos riscos cirúrgicos, problemas de pele, constipação, flatulência, problemas de parto, e, possivelmente, aumentando até o risco do seu bichinho de estimação ter câncer.

Se as ameaças físicas associadas com a obesidade e o comportamento mórbido para seu animal não são suficientes, há os aspectos comportamentais da falta de exercício. Com raras exceções, bichos de estimação são ativos por natureza. Está na genética da maior parte deles, principalmente cães e gatos, a corrida pela presa por vastos quilômetros e com muita resistência. Impedindo-os de seu nível de atividade geneticamente programada só constrói frustração, que geralmente apresenta-se na forma de hiperatividade, barulhos, destruição de móveis e objetos na casa, má alimentação e até agressividade. Falta de exercício é uma das principais razões por trás de muitos problemas de comportamento.

Melhorando a saúde mental e física do seu bichinho
Existem ao redor do mundo academias especializadas nos exercícios físicos para animais de estimação, uma tendência que esta chegando ao Brasil agora. Não apenas para o tratamento de doenças e problemas de saúde, os exercícios físicos para animais são essenciais para manter o seu bichinho de estimação feliz.

Não pense que você pode deixar seu bichinho sozinho no quintal e ele vai se exercitar sozinho. A menos que ele tem um amigo, ou muitas fontes de estimulação do outro lado da cerca, ele pode ficar parado por horas, ir dormir ou talvez nem fazer nada. Você vai precisar fazer companhia para que ele realmente fique motivado.

Filhotes precisam de ciclos curtos de exercício. Eles nunca devem ser empurrado para exercer além dos seus limites. Correr por quilômetros com um animal de estimação de apenas 4 meses de idade pode acabar com ele. Seja gradual com seu animalzinho e mude seu ritmo para ajudá-lo. Leve-o para lugares abertos, onde ele terá o contato de outros animais. Se seu bichinho já aguenta a companhia, leve-o para passeios de bicicleta pelo bairro, tomando cuidado para que ele não te desequilibre. A natação também tem sido uma boa opção para alguns bichinhos de estimação.

Mesmo animais que já estão velhos ou doentes podem praticar exercícios. Objetos barulhentos, brincadeiras de baixo impacto, caminhadas ao lado de animais cegos. Jogos que façam seu animal pensar, como esconder objetos ou jogos de comandos. As variações são muitas.

Além disso tudo, o momento dos exercícios físicos é o momento de conexão com seu animal de estimação, de fortalecer o laço entre vocês dois e criar um elo cada vez mais forte. Lembre-se que os animais também precisam de uma boa saúde social para serem felizes. Assim como nós, os exercícios físicos melhoram a qualidade de vida dos animais. Portanto, não renegue a natureza de seu bichinho de estimação e pratique exercícios com ele. Não use como desculpa morar em um apartamento e saia de casa com seu animal. Você não irá se arrepender.